Dríade


Feminina, forte, corajosa. Nua na mata ela invoca os espíritos da floresta. –Venham, me contem como estão indo as coisas, Digam as novidades dos homens maus que trazem morte. – Ela conversa com os animais, afaga suas cabeças peludas ou peladas deixando-os tranqüilos quanto ao mundo obsceno lá de fora. Chega até as flores, gramas, árvores e trás vida aquelas que estão fracas, pedindo por água.

A mulher de aparência singela, mas firme, dança pela floresta. Canta com sua voz delicada e atrativa melodias que fazem querer viver. Ela chama os elementos. O fogo chega invadindo, sem queimar, a sensação é de revigorar ! e quando chove? É incrível, todos sentiam como se nenhum pecado existisse... depois vem a ventania, levando embora todo e qualquer desânimo. E por ultimo a terra se levanta, cada partícula minúscula entrando em contato com o espaço que antes era vazio.  Fortificando assim as entidades, controlando assim o que lhe foi designado.

Volta para sua caverna, senta em sua cama de nuvem ( que vezes é gelada da garoa, vezes quente de algodão ). Seu corpo pequeno, branca, curvas delicadas, cabelos longos,  gênio forte. Dona da natureza. Um poço de ódio pela injustiça humana, convertida em bondade e alto controle para cuidar do que ama.


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